Juazeiro do Norte-CE: Exercício ilegal da profissão de corretor de imóvel será combatido pelo CRECI

 











O boom imobiliário que tomou conta de Juazeiro do Norte está “jogando” no mercado grande número de corretores de imóveis exercitando a profissão ilegalmente. Os chamados contraventores já se aproximam do número de 130 corretores em Juazeiro, Crato e Barbalha registrados oficialmente no Conselho Regional de Corretores de Imóveis (CRECI). Por isso, a entidade vai promover a primeira campanha educativa que visa inibir essa prática ilegal no triângulo Crajubar.

A blitz foi agendada para esta sexta-feira, dia 20, das 14 às 16 horas, na Avenida Castelo Branco próximo à entrada do Cariri Shopping Center em Juazeiro. Segundo o Delegado do CRECI Cariri, Fagner Canuto Tavares, pelo contrário, a intenção é legalizar os que atuam clandestinamente e não apenas afastá-los do mercado. Ele observa que os artigos 722 ao 729 do Código Civil, regulamentadores da profissão, prevê uma série de compromissos por parte do corretor.

Segundo diz, o mesmo responderá com seu patrimônio pessoal por qualquer informação que cause prejuízo já que o profissional lesta na obrigação de repassar todos os detalhes relacionados com segurança e risco no negócio. É essa segurança que o CRECI quer passar para a população lembrando, por exemplo, que, no ano passado, uma pessoa recebeu dinheiro se passando por corretora que iria adquirir imóveis perante a Caixa Econômica federal e deu um golpe em torno de R$ 350 mil.

De acordo com Canuto, muitos clientes lesados procuram o CRECI denunciando pessoas que não possuem o nome nos quadros do órgão quando é feita a verificação. Uma das preocupações dele é a figura de atravessadores fazendo avaliações super inflacionadas o que termina criando problemas para o mercado. Outro grave problema é a entrega de imóveis ao cliente em lugares diferentes do que foi prometido na hora da venda. O que o CRECI pretende é a garantia de negócios com procedência adequada, longe de fraudes, corrupções e falsas promessas.

fonte: miseria

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